Quando estava indo ao aeroporto Ben Gurion para voltar ao Brasil, fiquei muito aborrecido com uma situação que fez com que eu parasse para pensar. Até consultei e depois desabafei com o Arturo. Reservei um motorista de táxi num hotel que costumava frequentar, na antevéspera e na véspera liguei várias vezes para ele, deixei mensagem, nada.
Pedi outro para o hotel. Chamaram um novo, que inclusive, para minha surpresa, cobraria menos do que o primeiro, mesmo sendo shabat (dia de descanso judaico onde praticamente nada funciona em Jerusalém).
Enquanto o motorista que não respondia minhas ligações havia passado o preço de 320 shekels (a moeda israelense), cerca de 160 reais, o segundo pediu 265 shekels.
Quando já havia acertado com o novo motorista, não é que o primeiro me liga? E me diz: "Com o condutor que te indicaram, você não chega ao aeroporto. Ele é árabe e não vai passar pelos postos de controle. Você tem que viajar com um motorista judeu." Era mentira.
Fui averiguar e se o motorista, seja ele árabe, judeu, o que for, estiver com um táxi credenciado, pode passar pelos postos de controle, sim. Fiquei irritado, disse que se ficasse no posto de controle o problema era meu, embora soubesse que não havia risco disso, e que faria o trajeto com o motorista árabe, indicado pelo hotel.
Não é que no dia seguinte o motorista árabe não estava se sentindo bem e indicou um amigo para me levar ao Ben Gurion? Fui com ele, que era judeu e me cobrou os 265 shekels combinados, e que confirmou que o primeiro motorista era, o que chamaríamos no Brasil, um canalha. Pois tentou assustar um estrangeiro, que não vive em Israel e estava apenas começando a conhecer a realidade do país, para passar um colega para trás. E usando a questão política-religiosa da região. De maneira mentirosa.
Mas picaretas há em todos lugares. Em Israel, no Brasil, na Europa, na África... Como há gente bacana, caso deste motorista árabe, que passou a corrida para um amigo (judeu) e deste motorista judeu que me levou ao aeroporto e se mostrou gente finíssima.
Pedi outro para o hotel. Chamaram um novo, que inclusive, para minha surpresa, cobraria menos do que o primeiro, mesmo sendo shabat (dia de descanso judaico onde praticamente nada funciona em Jerusalém).
Enquanto o motorista que não respondia minhas ligações havia passado o preço de 320 shekels (a moeda israelense), cerca de 160 reais, o segundo pediu 265 shekels.
Quando já havia acertado com o novo motorista, não é que o primeiro me liga? E me diz: "Com o condutor que te indicaram, você não chega ao aeroporto. Ele é árabe e não vai passar pelos postos de controle. Você tem que viajar com um motorista judeu." Era mentira.
Fui averiguar e se o motorista, seja ele árabe, judeu, o que for, estiver com um táxi credenciado, pode passar pelos postos de controle, sim. Fiquei irritado, disse que se ficasse no posto de controle o problema era meu, embora soubesse que não havia risco disso, e que faria o trajeto com o motorista árabe, indicado pelo hotel.
Não é que no dia seguinte o motorista árabe não estava se sentindo bem e indicou um amigo para me levar ao Ben Gurion? Fui com ele, que era judeu e me cobrou os 265 shekels combinados, e que confirmou que o primeiro motorista era, o que chamaríamos no Brasil, um canalha. Pois tentou assustar um estrangeiro, que não vive em Israel e estava apenas começando a conhecer a realidade do país, para passar um colega para trás. E usando a questão política-religiosa da região. De maneira mentirosa.
Mas picaretas há em todos lugares. Em Israel, no Brasil, na Europa, na África... Como há gente bacana, caso deste motorista árabe, que passou a corrida para um amigo (judeu) e deste motorista judeu que me levou ao aeroporto e se mostrou gente finíssima.
João, por que a SUA Dinamarca? Não apostava na Holanda e o grupo na Alemanha e Argentina? Terminou com 100% de aproveitamento, mas quero ver a partir de agora. A Holanda não está convencendo. A argentina está e o grupo vai se sair melhor que você. Já tô pensando numa final Brasil e Argentina. Quem ganha?
ResponderExcluirO problema não é político nem religioso. É de caráter. NO Brasil temos taxistas honestos e taxistas que enganam os estrangeiros, com corridas longas, uma coisa que não aceito e me irrita muito. Abs. Douglas
ResponderExcluirTaxista é um problema no mundo inteiro. Moro no Paraná, João, e quando vou ao Rio toda hora me sinto sendo enganado pelo taxista. Não é um problema localizado, como você colocou muito bem. É triste que usem até a religião para ganhar uma corrida, mas no Brasil não é muito diferente. É o engana-turista. Que acaba sendo o afasta-turista. Parabéns a todos pelo trabalho de vocês.
ResponderExcluirColorado-2010, aposto na Holanda, sim. Mas gosto muito da Dinamarca, aliás estive lá no começo do ano, pois tenho um grande amigo, amigo de infância, que é dinamarquês. Mas já esperava a vitória (ou a classificação) do Japão contra os escandinavos pelo que ele vinha jogando na Copa. Fiquei impressionado como o futebol japonês evoluiu de 1998 para cá... Abs. João Carlos
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