Por João Carlos Assumpção
Enquanto meus amigos seguem sua peregrinação por Israel, estou de volta ao Brasil para assistir a estreia da seleção na Copa e correr atrás de recursos para o documentário, que ficará sensacional. E ficará melhor ainda por agora eu estar longe _risos.
Para mim a emoção é grande por ser meu primeiro Mundial em casa desde que eu era pequeno, 1978, a primeira Copa de que me lembro bem.
O início da Copa da África vi em Israel, torci muito por África do Sul (contra México) e Uruguai (contra França).
Um dos jogos de que mais gostei _se não o jogo de que mais gostei_ foi justamente Uruguai e França. Podem perguntar? Mas um zero a zero? Sim, um zero a zero. Sou fã do Forlan, que fez uma grande partida, e gostei da forma como o Uruguai se defendeu e segurou o ataque francês, mesmo com um a menos no final. Ops, qualquer semelhança com o Parreira é mera coincidência. Mas defender pode ser bonito também.
Minha seleção favorita, no entanto, segue sendo a Holanda, mesmo depois dos 4 a 0 da Alemanha. A Austrália, cá entre nós, não foi adversária em momento nenhum.
Em Israel, pelo menos em Jerusalém, as pessoas ficam em bares para ver os jogos, bares que se tornaram temáticos durante o Mundial. Em um os atendentes estão vestidos com a camisa da Espanha, em outro, com a da Argentina, num terceiro, com a do Brasil, num quarto, com a da Inglaterra. Mas as pessoas não torcem como no Brasil.
Em Israel, uma zona de conflito _se não uma zona de guerra_, quase todas as casas e carros ostentam bandeirinhas do país. Bandeira bonita, aliás, azul e branca, uma bandeira que nas últimas Copas podia ser vista nos jogos do Brasil, eu sempre observei isso e achei curioso. Como Israel só disputou a Copa de 1970, de lá pra cá teve que torcer para outro time e muitos escolheram justamente o nosso. Deram-se bem.
No Brasil, bandeiras nas ruas, ao contrário de Israel, só acontece durante a Copa. Mas acontece. Gosto de ver os carros de verde-amarelo, os bares, as padarias, as lojas... Depois de ter acompanhado cinco Copas in loco e duas do exterior, nada melhor do que ver o Brasil jogar... no Brasil. Pela TV, escutando o Galvão Bueno, com amigos, filhos de amigos, tendo acordado ao som das cornetas dos apartamentos vizinhos.
O futebol pode não ser a coisa mais importante do mundo _e certamente não é_, como me lembraram alguns ortodoxos em Israel, mas que é divertido pacas, ah!, isso é.
Enquanto meus amigos seguem sua peregrinação por Israel, estou de volta ao Brasil para assistir a estreia da seleção na Copa e correr atrás de recursos para o documentário, que ficará sensacional. E ficará melhor ainda por agora eu estar longe _risos.
Para mim a emoção é grande por ser meu primeiro Mundial em casa desde que eu era pequeno, 1978, a primeira Copa de que me lembro bem.
O início da Copa da África vi em Israel, torci muito por África do Sul (contra México) e Uruguai (contra França).
Um dos jogos de que mais gostei _se não o jogo de que mais gostei_ foi justamente Uruguai e França. Podem perguntar? Mas um zero a zero? Sim, um zero a zero. Sou fã do Forlan, que fez uma grande partida, e gostei da forma como o Uruguai se defendeu e segurou o ataque francês, mesmo com um a menos no final. Ops, qualquer semelhança com o Parreira é mera coincidência. Mas defender pode ser bonito também.
Minha seleção favorita, no entanto, segue sendo a Holanda, mesmo depois dos 4 a 0 da Alemanha. A Austrália, cá entre nós, não foi adversária em momento nenhum.
Em Israel, pelo menos em Jerusalém, as pessoas ficam em bares para ver os jogos, bares que se tornaram temáticos durante o Mundial. Em um os atendentes estão vestidos com a camisa da Espanha, em outro, com a da Argentina, num terceiro, com a do Brasil, num quarto, com a da Inglaterra. Mas as pessoas não torcem como no Brasil.
Em Israel, uma zona de conflito _se não uma zona de guerra_, quase todas as casas e carros ostentam bandeirinhas do país. Bandeira bonita, aliás, azul e branca, uma bandeira que nas últimas Copas podia ser vista nos jogos do Brasil, eu sempre observei isso e achei curioso. Como Israel só disputou a Copa de 1970, de lá pra cá teve que torcer para outro time e muitos escolheram justamente o nosso. Deram-se bem.
No Brasil, bandeiras nas ruas, ao contrário de Israel, só acontece durante a Copa. Mas acontece. Gosto de ver os carros de verde-amarelo, os bares, as padarias, as lojas... Depois de ter acompanhado cinco Copas in loco e duas do exterior, nada melhor do que ver o Brasil jogar... no Brasil. Pela TV, escutando o Galvão Bueno, com amigos, filhos de amigos, tendo acordado ao som das cornetas dos apartamentos vizinhos.
O futebol pode não ser a coisa mais importante do mundo _e certamente não é_, como me lembraram alguns ortodoxos em Israel, mas que é divertido pacas, ah!, isso é.
Oi, Janca.
ResponderExcluirVai ser divertido acompanhar a Copa no Brasil depois de tanto tempo. O clima será o oposto do que você passou em Israel. Aí, ninguém ficará indiferente aos jogos, a Copa.
Eu fui ao jogo da África do Sul, na estreia. Também torci muito pra eles. Confesso que me emocionei umas três vezes no estádio.
Beijos.
Escutar Galvão Bueno? Tá louco?
ResponderExcluirNão é mais interessante ver a Copa in Loco, como você já viu? Já fiz essa pergunta, mas vocês não colocaram no ar ainda, tô fazendo de novo, João.
ResponderExcluirO Rio tá maravilhoso, mas pena que brasileiro só é patriota nesta época do ano.
ResponderExcluirCarla, quem é você? Ouvi falar do blog agorinha, você não é do blog? O que está fazendo na Copa? Torcedora? Estar na abertura da Copa deve ser a coisa mais emocionante do mundo, melhor do que estar no Brasil. Conte mais sobre como é estar no jogo de abertura da Copa, Carla, é o sonho da minha vida.
ResponderExcluirOuvi falar do trabalho de vocês hoje na rádio. É um documentário que estão fazendo? Vai pro cinema? Fica pronto quando? Logo depois da Copa?
ResponderExcluirA Transamérica falou de vocês. Tão trabalhando pra que rádio?
ResponderExcluirSoube do blog há pouco. Manos, coloquem mais fotos, às vezes fotos dizem mais do que um milhão de palavras. E as de vocês são boas pra caramba.
ResponderExcluirVocê defende o futebol retranca. Já defendeu o Dunga, defendeu agora o 0 a 0 do Uruguai, não gosta de ver gols?
ResponderExcluirJoão, eu te via na TV. Uma das melhores matérias que vi foi você com o Tiago do Globo Esporte comendo barata, escorpião e rato na China. O bom é que você não se leva a sério enquanto os outros levam a sério demais o mundo, o futebol e a política. Sou sua fã e é bom saber que está de volta, Adriana (comprei seu livro pro meu filhinho, ele pintou tudinho, as ilustrações são muito bonitas, dê meus parabéns para o artista, tá bom? ele merece, vi os quadros dele no Faustão, um mais bonito e bem humorado do que o outro)
ResponderExcluirQuero deixar um depoimento. Não vou me identificar porque meu irmão hoje trabalha em outra emissora, mas ele foi seu estagiário, Janca, no Sportv, sempre só elogios pra você. Como você era humilde, brincalhão, gente boa, tratando de maneira igual o diretor e a faxineira. Nem sentava no lugar dos chefes, mas era o chefe. Disse ele nunca se esquece. O chefe dele hoje não é legal, não é mais o Janca. Quando escutei falarem do projeto de vocês, fiquei feliz porque você merece. Mas o que faz eu escrever este post é outra coisa. Quando a rádio falou que vocês são uma equipe de cinco, uma equipe de primeira qualidade, lembrei de você. Você valoriza quem trabalha com você. Você aposta em quem trabalha com você. O filme vai ficar ótimo, assim como o blog está ótimo e espero que bombe porque você merece, Janca. Existem poucas pessoas como você, meu irmão contava suas histórias, eu sou seu admirador, porque pensava antes nos outros e só depois nos seus problemas, que sei que não eram poucos naquele período. Espero que tenha superado tudo. Abs. XXX
ResponderExcluirGrande Janca, continuo seu fã, e vc sabe disso.
ResponderExcluirTo ligado no blog e nas histórias, além das "estórias"....rssss
Boa Copa pro amigo !!!!!
abraço do
jota júnior
É um documentario longa-metragem para TV e cinema que estamos fazendo por aqui. Este blog funciona para que cada um do grupo deixe suas impressões do que estamos encontrando por aqui, textos, fotos etc. O filme fica pronto no final do ano.
ResponderExcluirObrigado a todos pelos comentários.
ResponderExcluirRespondendo o que ficou pendente, ver uma Copa in loco é muito melhor do que ver pela TV, claro, mas depois de ver cinco Copas in looc, ver uma de casa, nem que seja parte dela de casa, é muito bacana.
Sobre a seleção do Dunga e o fato de que eu estaria defendendo as retrancas no futebol, não é exatamente verdade. Gostei do Brasil contra a Coréia do Norte, eles se defenderam muito bem e nós soubemos, no segundo tempo, furar o bloqueio.
hehe, ja era hora mesmo de vc ver uma copa no Brasil... bom pra vc ir se acostumando com a proxima, que vc provavelmente vera tanto in loco como em casa. Aproveite ai por mim, Lalo! Por aqui no leste africano anda divertido tb, o pessoal tb eh louco por futebol (mesmo sem time na copa). Mas sinto falta dos fogos, bandeiras, etc! abracao e boa sorte com td! gui
ResponderExcluirJoão, você gostou da seleção contra a Coreia? Você e o Dunga, pois o Brasil todo odiou!
ResponderExcluirO Brasil foi medíocre. Que joguinho feio. Faltaram Roberto Carlos para chutar de longe e Ronaldinho Gaúcho para entrar na área. Caímos fora nas oitavas-de-final. Breno
ResponderExcluirPostei algumas vezes no blog e te avisei: Dunga é um péssimo técnico. Você continua defendendo ele? Vai perder meu respeito.
ResponderExcluirPor que a Carla, a única que viu o jogo de abertura in loco, não escreve mais? Vocês ignoraram minha pergunta. Joaquim
ResponderExcluirA Espanha é que nem a Holanda. Nada, nada e morre na praia. Postem mais vezes pra gente continuar seguindo o blog e ter o que comentar.
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